sábado, 12 de março de 2011

As 7 linhas da Quimbanda



Agô Pai Oxalá; Saravá Pai Omolu. Com licença Seu Tranca Ruas das Almas. Laroiê Seu Exu Caveira N, suas Pombagirase falanges. Peço licença para que através deste site, e do astral, possa aqui transmitir alguns aprendizados da minha vivência na Quimbanda, aos meus irmãos e irmãs de fé. Saravá a Sagrada Lei de Quimbanda!
A Quimbanda não é simplesmente mais uma das linhas existentes dentro dos cultos afro-brasileiros; suas influências não são somente Bantu, Nagô e Yorubá, também abrangem  em larga escala vários aspectos da Religião Indígena, Católica,  o Espiritismo moderno, a alquimia, o estudo da natureza fundamental da realidade e Correntes Orientais.
É importante lembrar que o sincretismo entre Exu e o Diabo existe, salvaguardando várias confusões ao verificar que atualmente muitas pessoas pensam que a Quimbanda é um culto satanista, tendo aquele sentimento de dualidade aonde as pessoas vêem o bem e o mal em uma luta eterna confundindo a figura do Diabo com tudo de ruim sem lembrar que Ele já teve seu martírio e foi vencido por Deus que é Quem determina o espectro e a liberdade de Suas ações desde o princípio dos tempos. O conceito de polaridades, positiva e negativa não se encaixa no plano material, aonde não quer dizer o mesmo que atitudes, positiva e negativa, principalmente tratando-se de energia pura. É como disse o sábio preto velho Pai Maneco, falando da importância dos Exus, apontou uma lâmpada e disse: “Aquela é resultado do perfeito encontro entre o positivo e o negativo”.
É bom deixar claro também que o Exu da Quimbanda não é o mesmo Exu do Candomblé aonde Ele é um Orixá menor da cultura Yorubá, o Exu da Quimbanda é geralmente um Egum sendo que na maioria dos casos é a Alma de alguém que pertenceu ao culto, conscientemente ou não, e agora trabalha como mensageiro dos Orixás, como Exu; mais ou menos o mesmo que ocorre em outras Linhas e Bandas dedicadas a algum Orixá, por exemplo como na Linha de Ogum trabalham Espíritos de Índios e Negros que em vida foram guerreiros, usaram espada e de alguma forma pertenceram ao culto, como sabemos que Seu Ogum Sete Espadas e Ogum Sete Ponteiras do Mar não são o mesmo que o Orixá maior Ogum.
Os Espíritos, Exus, com os quais estamos tratando tiveram em sua maioria encarnações aqui na Terra em finais do século XIX e princípios a meados do século XX, daí vêm as suas vestimentas e a forma de seu comportamento.
Ainda na questão do sincretismo é muito importante frisar que os autores que até hoje discorreram sobre o assunto usaram um organograma básico para apresentar o que muitos pensam ser a verdadeira organização hierárquica da Quimbanda mas é somente a cópia de um livro antigo de evocação e cultos diabólicos da cultura ocidental que fala sobre os demônios, suas hierarquias e poderes, o “Grimorium Verum”. Considerando que este livro já existia muito antes do descobrimento do Brasil e que a Quimbanda como conhecemos é uma religião brasileira afirmo que é errado basear-se neste organograma como base para estudarmos este assunto porém não devemos esquecê-lo pois os Exus, como nós, tiveram já várias encarnações, alguns inclusive viveram nos primórdios da nossa civilização como por exemplo Exu Tata Caveira que foi um Sacerdote no Egito antigo ou inda mais longe Exu Caveira que a 30.000 anos atrás era um nômade bruxo e curandeiro, outrora estes Espíritos já trabalharam no plano astral nesta mesma Linha e alguns até ajudaram a escrever o “Grimorium”, agora pagam o Carma. O Exu quando presta caridade também evolui, além dEles nos ajudarem, através do trabalho, estamos ajudando-os a atingirem grau maior de evolução.
A Umbanda não vive sem a Quimbanda, como a árvore não vive sem a copa ou sem a raiz, então com base em estudos e prática na Quimbanda podemos afirmar que o culto como o conhecemos é o mesmo praticado na maior parte dos Terreiros de Umbanda do Brasil que para obterem equilíbrio em seus trabalhos cultuam as Sete Linhas da Umbanda e as Sete Linhas da Quimbanda, desta forma podemos discorrer aqui sobre o assunto de uma forma mais ampla e que leve a implementar os atuais conhecimentos sobre os Exus. Quimbanda não é sinônimo de satanismo e de jeito nenhum pode ser ligada a obscuridade é apenas um termo usado no Espiritismo é uma forma de estar na vanguarda do Espiritismo e da magia trabalhando a espiritualidade como um todo, uma ferramenta destinada a evolução espiritual através do poder e dos conselhos destes nossos guias protetores, os Exus, que tanto nos auxiliam nas horas de aflição. Embora não devamos julgar sabemos sim que lamentavelmente existem pessoas inescrupulosas e de má índole que usam a magia da Quimbanda para a prática do mal mas isto é culpa exclusiva do homem e não das entidades, não podemos culpar o veneno por matar e sim aquele que o utiliza como arma, não podemos culpar o Exu por fazer o que lhe é pedido mas sim quem se aproveitou deste contato espiritual para pedir que praticasse o mal. Nunca podemos esquecer da imutável Lei do Karma, tudo o que você fizer volta pra você.

Existe muita confusão a respeito do termo Macumba e acho importante esclarecer isto, este nome deriva do Banto “ma-quiumba” que quer dizer espíritos da noite, também este nome era usado no sul do país para definir mulheres negras no tempo da escravidão, por isso o uso do nome ainda hoje é usado de forma preconceituosa por pessoas ignorantes a respeito do assunto. A Macumba pelo que sabemos é o mais primitivo culto sincretista do Brasil e originou-se na região sul dada a sua maior predominância da nação Banto, é desta nação que descendem a maior parte dos cultos afro-brasileiros com influências da Igreja Católica, Indígenas e das nações do Congo, Angola e Nagô. A principal razão do culto ser denominado como Macumba foi justamente por motivo de os rituais serem realizados à noite em razão de os trabalhos serem feitos com Eguns e porque durante o dia os negros trabalhavam sem descanso, vem daí a interpretação errada do ritual pelos leigos, os negros que praticavam a Maquiumba ou como ficou conhecida Macumba eram geralmente menosprezados, perjuriados e mal interpretados pelos que os escravizaram em razão de sua fé. A Igreja também condenava estes cultos com influências indígenas ou africanas dizendo que praticavam beberagens e até orgias. É verdade que as entidades bebem e até pitam e que as curimbas, danças, as vezes são bastante sensuais mas venhamos e convenhamos que entre isto e orgias e beberagem há uma grande diferença. Quando os grupos de nações começaram a procurar e a valorizar mais a sua natureza e identidade cultural é que a Macumba se dividiu, surgiu então o Candomblé de Angola, o Candomblé do Congo, o Candomblé de Caboclo ou dos Encantados e o Catimbó, no final do século XIX surgiu a Macumba Urbana que tinha participação de brancos pobres e descendentes de escravos; finalmente no inicio do século XX surgiram a Umbanda e a Quimbanda com uma forte influência do Espiritismo e com o sincretismo religioso.
A formação da Quimbanda teve uma forte influência dos escravos e índios que sincretizaram Exu com o Diabo por este ser “inimigo dos brancos” e por não aceitarem os Santos Católicos, identificando-se assim mais uma vez com o Diabo. Com o advento da Umbanda começou o trabalho de Quimbanda em Terreiros de Umbanda o que deu sustentação firme aos trabalhos com os, “Compadres”, Exus e assim formatou-se o atual culto da Quimbanda. Na verdade pode-se dizer que a Quimbanda como a conhecemos atualmente nasceu juntamente com a Umbanda em 15 de novembro de 1908 pois uma Linha completa o outra formando esta força que nos da vida e este reino cheio de luz.

A Quimbanda esta organizada hierarquicamente em sete grandes reinos, as Sete Linhas da Quimbanda, sendo que na Quimbanda também é Oxalá quem manda, o Sr. Omolu é o Rei,  coroado por Oxalá, este delega os poderes aos Exus Chefes de Falange:
 
1.    Linha das Encruzilhadas: Exu Tiriri
2.    Linha dos Cruzeiros: Exu Meia Noite
3.    Linha das Matas: Exu Arranca Toco
4.    Linha da Calunga Pequena (cemitérios): Exu Caveira N
5.    Linha das Almas: Exu Tranca Ruas das Almas
6.    Linha da Lira: Exu Sete Liras
        7.   Linha da Calunga Grande (praia): Exu do Lodo
É importante lembrar que quando o Exu, qualquer um Deles, estiver incorporado no Pai de Santo, no dirigente dos trabalhos, Ele esta trabalhando com a Coroa e por este motivo é o Chefe dos trabalhos da Gira de Quimbanda tendo liberdade de movimento entre os Reinos através do contato com os outros Exus presentes no trabalho. Trabalhar com os, "compadres", Exus requer muito respeito e consideração por parte dos dirigentes, médiuns e consulentes pois são Entidades muito poderosas, de muito Axé.

Leis da Umbanda

AS LEIS DA SABEDORIA E PAZ ESPIRITUAL



O sucesso na vida poderia ser definido como a expansão contínua da felicidade e a realização progressiva de objetivos compensadores. Por outro lado, o sucesso, que inclui a criação de riquezas, só é considerado possível com a participação de outras pessoas. É preciso que se aborde o sucesso e a abundância espiritualmente, como o constante fluxo de todas as coisas boas na sua direção. Com o conhecimento e a prática da lei espiritual, colocamo-nos em harmonia com a natureza e criamos sem ansiedade, com alegria e amor.

São muitos os aspectos do sucesso; os bens materiais são apenas um de seus componentes. Além disso, o sucesso é a jornada não o destino. A abundância material, em todas as suas expressões, é uma das coisas que tornam a jornada mais prazerosa. Mas o sucesso inclui também saúde, energia, entusiasmo pela vida relacionamentos compensadores, liberdade criativa, estabilidade física, emocional, bem-estar e paz de espírito.

Mesmo que tenhamos a experiência de tudo isso, permaneceremos insatisfeitos se não cultivar­mos a divindade que está dentro de nós. Na realidade, somos uma divindade disfarçada, somos embriões de deuses e deusas que, contidos em nosso ser, buscam a plena materialização. O verdadeiro sucesso é, por isso, a experiência do milagre. É a divindade se abrindo em nosso interior. É percebermos essa divindade em toda parte, em tudo o que experimentamos – no olhar de uma criança, na beleza de uma flor, no vôo de um pássaro. Quando passamos a experimentar a vida e como a expressão milagrosa da divindade - não de vez em quando, mas o tempo todo saberemos o que significa verdadeiramente o sucesso.

Lei é o processo pelo qual o não-manifesto se torna manifesto. Toda a criação, tudo que existe no mundo físico, é resultado do não-manifesto se transformando em manifesto. Tudo o que contemplamos vem do desconhecido. O universo físico nada mais é que o Eu se desdobrando para experimentar-se como espírito, mente, matéria. As leis físicas do universo, na verdade, representam esse processo, essa consciência em movimento.

Quando compreendemos essas leis e as aplicamos em nossa vida, qualquer coisa que desejamos pode ser criada, porque essas mesmas leis que a natureza utiliza para criar uma floresta, uma galáxia, uma estrela, um corpo humano podem realizar nossos desejos mais profundos.


Lei da Potencialidade Pura

Entre em contato reservando um momento do dia para ficar em silêncio, para apenas SER. Fique sozinho em meditação silenciosa pelo menos duas vezes por dia, trinta minutos pela manhã e à noite. Reserve um período do dia para comungar com a natureza e observar em silêncio a inteligência que há em todas as coisas vivas. Pratique o não-julgamento. Comece o dia dizendo: hoje, não julgarei nada - e lembre-se disso durante todo o dia.
Lei da Doação
Dê um presente em todo lugar que for, a todos que encontrar; esse presente pode ser um cumprimento, uma flor, uma oração. Ofereça sempre alguma coisa às pessoas com que entrar em contato. Estará, assim, desencadeando o processo de circulação de energia, de alegria, de riquezas, de abundância, na sua vida e na vida de outras pessoas. Agradeça as dádivas que a vida oferece. E esteja aberto para receber. Deseje em silêncio, felicidade e muita alegria toda vez que encontrar alguém.

Lei do Carma ou da Causa e Efeito

Observe as escolhas que vai fazer a todo momento. Toda vez que fizer uma escolha, pergunte: quais serão as conseqüências? Trará felicidade e satisfação a mim e aos outros? Peça orientação ao seu coração. Se sentir con­forto, siga adiante com a escolha. Se sentir des­conforto, observe. O coração é intuitivo, e conhece a resposta certa.

Lei do Mínimo Esforço

Pratique a aceitação, dizendo: hoje aceitarei pessoas, situações, circunstâncias, fatos, como eles se manifestarem. Não se volte contra o universo, lutando contra o momento presente. Aceitando as coisas como elas são, assuma a responsabilidade pela sua situação. Desista da necessidade de defender seus pontos de vista e de convencer ou persuadir os outros. Permaneça aberto a todos os pontos de vista.

Lei da Intenção e do Desejo

Faça uma lista de todos os seus desejos.
Olhe para ela antes de entrar em silêncio e medita­ção. Olhe antes de adormecer. Olhe quando acordar. Libere a lista de seus desejos no ventre da criação. Confie. Esteja consciente do momento presente.
Lei do Desapego

Comprometa-se, hoje, com o distanciamento, o desapego. Não force soluções de problemas.
Transforme as incertezas em um ingrediente essencial da própria experiência, através da sabedoria da incerteza encontrará segurança. Experimente a aventura da vida, com todo o mistério, diversão, magia.
Lei do Darma ou do Propósito de Vida

Você deve nutrir, com amor, a divindade que habita em você, no fundo de sua alma.
Preste atenção ao seu espírito, que anima seu corpo e sua mente.
Faça uma lista de seus talentos únicos.
Depois, outra lista das coisas que adora fazer.
"Pergunte diariamente a si mesmo: Como posso servir? Como posso ajudar?"

PEQUENO DICIONARIO DA UMBANDA

A   

  Abaré:
 Médium já desenvolvido.

  Abaré-Guassu: Grande trabalho.

  Abaré-Mirim: Médium em início de desenvolvimento.

  Alguidar: Vasilha de barro onde se coloca comida votiva.

  Aldeia: Terreiro; Templo; É o conjunto de pessoas nele contida (caboclo).  

  Amassi ou Amaci:
 Líquido preparado de folhas sagradas, maceradas em água...  É destinado a 
  banhar a cabeça dos médiuns.  

  Amarrado: Estado do indivíduo atingido por vibrações maléficas, que prejudicam sua vida, seus
  negócios.

  Amuleto: Objeto com finalidade protetora (poder passivo), que se traz pendurado ao pescoço,
  consigo na roupa, guardado no bolso, na bolsa ou em casa.  Considera-se que tenha o poder de
  afastar os maus fluídos que trazem doenças, má sorte, morte, etc.  Pode ser medalha, figura,
  inscrição ou objetos, dentro de um saquinho ou qualquer objeto “preparado”, para defesa, de
  qualquer material: pedra, marfim, madeira, metal, pano, etc.
  Aparelho: Designa a pessoa que serve de suporte para a “descida” do orixá ou da entidade do médium. 

Aruanda: 
Céu; lugar onde mora os orixás e as entidades superiores.

Ajeum: Nome dado para as comidas votivas servidas dentro do terreiro.
 

 B 

Babá:
 Termo que entra em grande número de palavras, com diferentes significados.  No sentido de pai, compõe o nome de diferentes sacerdotes: Babalorixá; Babaojê; Babalaô; Babalossain; etc.  Chefe feminino nos templos de umbanda; títulos de Orixá nos candomblés.

Babalorixá: Chefe masculino de terreiro; Sacerdote de candomblé; ou de umbanda (a umbanda também o usa = Babalaô).  Denominado popularmente “pai-de-santo”, dirige tanto o corpo administrativo como o sacerdotal...  Orienta a vida espiritual da comunidade religiosa.

Baixar: possuir por parte do orixá ou entidade, o corpo de um filho ou filha de santo.

Banda: Lugar de origem de entidade.

Breve: Espécie de patuá; pequeno envelope de pano ou couro, contendo uma oração ou imagem de santo.  Usado como proteção.

Burro: Termo usado pelos exus incorporados para designar o médium.
 

 C 

Cabeça Maior
: Pessoa de alta hierarquia no templo.

Cabeça de Legião: Exus batizados e que controlam os mais atrasados.

Calunga Grande: Mar; oceano.

Calunga Pequena: Cemitério.

Capangueiro: Termo usado no sentido de companheiro.

Caricó: Templo, Terreiro.

Carregado: Pessoa que está com má vibrações espirituais, o que é demonstrado por mal-estar, medo sem causa, etc.

Caruruto: Charuto.

Casa das Almas: Pequeno cômodo com velas, cruzes.  Alguns templos colocam a imagem de Obaluaiê.

Casa Limpa: Templo livre de más influências e de demandas.

Catimbozeiro: Termo para chefe de catimbó...

Cavalo: Pessoa que serve de suporte para os orixás ou entidades.  É o médium.

Cera dos Três Reinos: 1: Carnaúba; 2: Abelha; 3: Parafina.  São empregadas para trabalhos de umbanda.  1: Reino Vegetal; 2: Reino Animal; 3 Reino Mineral.

Chefe de Cabeça: Entidade guia protetora do médium.  Chefe de Falange: entidade espiritual muito evoluída.  Já livre de reencarnação. Que serve como guia a um conjunto de espíritos também adiantados e vibrantes em uma mesma corrente espiritual.

Chefe de Terreiro: O mesmo que dirigente espiritual.

Chefe de Legião: Entidade de grande evolução espiritual, que “descem” nos terreiros representando orixás, dentro de suas linhas ou correntes vibratórias.

Choque de Retorno: Ação de voltarem as más vibrações de um feitiço. Atingindo quem o fez ou encomendou.

Coité: Fruto do coitezeiro – seco ou partido com o meio pintado por dentro e por fora (cuia).  Alguns usam coco, outros cabaça.

Compadre: Designação para Exu.

Consulta: Cerimônia dos clientes para resolver seus problemas.

Cazuá: Terreiro, Templo, Local.
 

 D 

Dar Firmeza ao Terreiro:
 Riscar ponto na porteira, sob o altar, defumar, cantar pontos, etc.  São feitas antes de uma sessão, para afastar ou impedir a entrada de más influências espirituais.

Dar Passagem: Ato do guia deixar o médium para que outra entidade nele se incorpore.

Dar passes: Através do médium incorporado, emitir vibrações que anulem as más influências sofridas pelos clientes, através de feitiço, olho gordo, inveja, etc.  E que abrem os caminhos.

Demanda: Desentendimento, lutas entre orixás ou entidades, entre terreiros, entre pessoas de um terreiro.

Descarga: Ação de afastar do corpo de alguém ou de um ambiente, vibrações negativas ou maléficas por meio de banhos, passes, defumação, queima ou pólvora.

Descarregar: Livrar alguém de vibrações maléficas ou negativas.

Descer: Ato da entidade incorporar.

Desencarnar: Ato do espírito da pessoa deixar o corpo – morrer.

Desenvolvimento: Aprendizado dos iniciados para melhoria de sua capacidade mediúnica; com a finalidade de incorporação de entidades.  Não cair no chão, controlar o transe, etc.

Despachar: Colocar, arriar em local determinado pelas entidades – guias, os restos de oferendas.

Despachar Exu: Enviar exu por meio de oferendas (de bebidas, comidas, cânticos e sacrifício animal), para impedir de perturbar a cerimônia.

Despacho: Oferenda feita a exu com a finalidade de enviá-lo como mensageiro aos orixás e de conseguir sua boa vontade, para que a cerimônia a ser feita, não seja perturbada... Oferenda a exu com finalidade de desfazer trabalhos maléficos.  Colocação no mato, nos rios, etc. das oferendas votivas trocadas no templo por outras novas.
 

 E

Encarnação: Ato de vir um espírito à vida terrestre, tomando um corpo, ou voltar num corpo novo e continuar sua evolução espiritual.

Encosto: Espírito de pessoas mortas. Que se junta a uma pessoa viva, conscientemente ou não, prejudicando-a com suas vibrações negativas.

Encruza: Ritual realizado pelo dirigente espiritual antes do início das sessões e que consiste em traçar cruzes com pemba na testa, nunca no peito.

Encruza: Local onde habitam os exus; é o cruzamento dos caminhos, vias férreas, ruas, etc.

Engira: O mesmo que gira – trabalho – sessão.

Entidades: Seres espirituais na umbanda.

Escora: Pessoas que suporta os atabaques de espíritos obsessores sem ser prejudicados.

Espírito de Luz: Espírito muito desenvolvido, é superior, é puro.

Espírito sem Luz: Espírito inferior, pouco evoluído, apegado ainda à matéria.

Espíritos Obsessores: Espíritos sem nenhum desenvolvimento espiritual, que se apossam das pessoas, fazendo-as sentirem doentes, prejudicando-as em todos os sentidos.
 

 F 

Falange: O mesmo que legião, conjunto de seres espirituais que trabalham dentro de uma mesma corrente (linha).  Subdivisão das linhas de umbanda, cada uma com suas funções definidas e dirigidas por um “chefe” – espírito superior.

Fechar a Gira: Encerrar uma sessão ou uma cerimônia em que tenha havido formação de corrente vibratória.

Fechar a Tronqueira: Fechar o terreiro às más vibrações dos quiumbas, por meio de defumação e aspersão de aguardente nos quatro cantos do local onde se realizará o culto.

Feitiço: Irradiação de forças negativas, maléficas contra alguém, despacho, objeto que contém vibrações maléficas
para atingir a quem tocar.
(O
utra definição: Feitiço é você trabalhar em prol de um objetivo com elementos que alteram sua consciência e que te dão referências de que aquilo que você está fazendo vai dar certo. É claro que uma simples reza à luz de vela pode também ser considerada um feitiço. Não importa o que você usa, e sim como você usa o que você tem no momento. Objetos materiais são simples referências para dizer "estou fazendo um feitiço". Mas o que faz funcioná-lo é o modo como você trabalha a sua mente (é por isso que os grandes milagres na igreja acontecem. Orações e novenas, causam efeito porque a mente está em um trabalho contínuo em prol de um objetivo).  Ter fé no que você faz é manter um pensamento positivo a acreditar em seus potencias.Copyright © 2001 Aengus Mac ind Óg).

Filho de Fé: Designação do médium iniciante ou não.

Firmar: Concentrar-se para a incorporação.

Firmar Porteira: Riscar a entrada do templo, um ponto especial para protegê-lo de más influências ou fazer defumação na entrada, firmar = dar segurança.

Firmar Anjo da Guarda: Fortalecer por meio de rituais especiais e oferendas de comida votivas e orixá patrono do médium.

Firmar Ponto: Cantar coletivamente o ponto (cântico) determinado pela entidade que vai dirigir os trabalhos para conseguir uma concentração da corrente espiritual.

Firmeza: O mesmo que segurança, conjunto de objetos com força mística (axé); que enterrados no chão protegem um terreiro e constituem sua base espiritual.

Fluídos: Emanações positivas ou negativas, das forças cósmicas que podem ser manejadas por agentes espirituais para o bem ou para o mal.

Força Espiritual: Poderes e conhecimento que um médium tem quando em transe e quando as entidades que o protege têm. Grande poder, são fortes e importante no mundo astral.

Fundamentos: Leis de umbanda, suas crenças.

Fundanga: Pólvora.
 

 G  

Gira: Sessão religiosa, com cânticos e danças para cultuar as entidades espirituais.

Gira de Caboclo: Sessão religiosa, o mesmo que gira; só que voltada única e exclusivamente para a linha de caboclo.

Guia: Colar ritualístico especial para cada entidade.  Entidade espiritual, espírito superior.  Alguns são o guia protetor do templo, outros do médium.  Geralmente o guia do terreiro incorpora no dirigente espiritual do templo.

Guia de Cabeça: Orixá ou entidade principal do médium, seu protetor.

Guia de frente: O mesmo que guia de cabeça.
 

 H  

Homem das Encruzilhadas: Exu. 

Homem de Rua:
 Exu.
 

 I  

Incorporação: Transe, possessão mediúnica.

Incorporar: Entrar em transe “receber” a entidade.
 

 L  

Legião: Exercício de seres espirituais, o mesmo que falange.  Conjunto de seres espirituais de grande evolução, conjunto de espíritos elementares (exus) em evolução.

Lei da Umbanda: A crença da umbanda e seus rituais.

Linha: Faixa de vibração, dentro da corrente vibratória espiritual.  Um orixá também chamado protetor e que é chefe dos seres que vibram e atuam nessa faixa.  Conjunto de falanges e que se subdivide uma faixa vibratória. Conjunto de representações (corporal, dança, cores, símbolos) e rituais (comidas, bebidas, dia da semana), etc.; de cada orixá ou entidade.  Conjunto de cerimônias rituais de determinado tipo.  Ex. linha de umbanda, linha branca, etc.

Linha Branca: Ritual visando unicamente o bem.

Linha Cruzada: Ritual com influência de duas ou mais procedências.

Linha das Almas: Corrente vibratória que congrega os espíritos evoluídos de antigos escravos africanos.

Linha de Cura: Ritual que se ocupa mais com a cura física e espiritual do adepto, do que com o culto às divindades.

Linha do Oriente: Congrega espíritos que viveram em povos do oriente.
 

 M  

Macaia: Folhas sagradas.  Local das matas onde se reúnem os terreiros.

Macumba: Antigo instrumento musical usado outrora nos terreiros afro-brasileiros.  Nome que os leigos usam para denegrir a umbanda.  Nome que os leigos usam para designar “despacho” de rua (pejorativo).

Madrinha: O mesmo que dirigente espiritual, Mãe de Santo, Babá sacerdotisa.  Termo utilizado na Umbanda para designar à Entidade Espiritual e/ou Médium que foi escolhido por um Filho de Fé para batizá-lo.

Mandinga: Feitiço, encantamento, também praga rogada em voz alta.

Manifestação: Incorporação, transe mediúnico.

Manifestar: Ato do ser espiritual incorporar-se em alguém, tomar conta do corpo de alguém.

Marafo: Aguardente, termo muito usado pelos exus.

Matéria: Corpo, Parte material do homem, a mais afastada da pureza espiritual.

Médium: Pessoa que tem a Faculdade Especial de servir de intermediário entre o mundo físico e espiritual.  Termo do espiritismo, adotado pela umbanda.

Mesa Branca: Denominação dada as sessões de espiritismo Kardecistas.

Mironga: Segredo, mistério.
 

 O  

Orixá Cruzado: Entidade pertencente à duas linhas.

Orixá de Cabeça: Orixá principal do médium.

Orixá de Frente: O mesmo que orixá de cabeça.
 

 P  

Padrinho: dirigente espiritual, chefe de terreiro.  Pai de Santo. Babalorixá.  Termo utilizado na Umbanda para designar à Entidade Espiritual e/ou Médium que foi escolhido por um Filho de Fé para batizá-lo.
  
Parati: Aguardente (Exu).

Patuá: Amuleto que se leva pendurado ao pescoço ou pregado na roupa.  Antigamente eram saquinhos de couro ou de pano, com boca amarrada com cordão metálico, junto a uma conta de vidro da cor da divindade protetora.  Atualmente são de forma quadrada ou retangular, em couro natural ou sintético, mas cores rituais, contendo Figas de Guiné, Búzio, Estrela de Salomão, etc; ou pedaços de ervas as vezes orações.  PA =erradicar doenças, antídoto, TU = propiciar, WA = viver, existir (viver, sem doenças).

Perna de Calça: Significado homem na linguagem de exu e pretos velhos.

Pito: Cachimbo (pretos-velhos).

Ponteiro: Pequeno punhal utilizado em magias e diversos rituais.

Ponto Cantado: Letra e melodia de cântico sagrado, diferente para cada entidade.  É uma prece evocativa cantada que tem por finalidade atrair as entidades espirituais, homenageá-las.  Quando chegam e despedi-las quando devem partir.  Assim os pontos podem ser apenas de louvor ou cantados com finalidades rituais durante determinadas cerimônias.

Ponto de Abertura: Cântico de abertura de uma sessão.

Ponto de Chamada: Cântico que invoca as entidades para virem aos templos.

Ponto de Defumação: Cantado enquanto é feita a defumação do ambiente e dos presentes.

Ponto Riscado: Desenho formado por um conjunto de sinais cabalísticos, que riscado com pemba ajuda a chamar a entidade ao mundo terreno. Quando riscado pelo médium incorporado identifica a entidade.
Porteira: Entrada do templo.

Povo da Encruza: Exus.

Povo de Rua: Exus.

Preceito: Determinação. Prescrição feita para ser cumprida pelos fiéis.

Puxar o Ponto: Iniciar um cântico. É geralmente feito por um ogã.
 

 Q  

Quartinha: Vasilha de barro. Com alças é para feminino, sem abas orixá masculino.

Quebrar as Forças: Neutralizar o poder de qualquer feitiço, seja para o bem ou para o mal.

Quimbanda: A Quimbanda, influenciada mais diretamente pelos negros Bantus, Angolas, Cambindas, Benguelas, Congos, Moçambiques, etc. Cultua os mesmos orixás e entidades que a umbanda “branca” mas trabalha principalmente com exus que são considerados espíritos desencarnados. Havendo entre eles os exus em evolução e os quiumbas, mediante encomenda, realizam ou desmancham feitiços.  Visando favorecer ou prejudicar determinadas pessoas, geralmente os terreiros de quimbanda chamada macumba para os leigos tem as mesmas características dos da linha de umbanda.  Há congas com imagens de santos católicos representativos de orixás, imagens de caboclos e de pretos velhos tendo os exus (ou o exu chefe do terreiro) altar à parte, dentro do salão.  As giras de exu são freqüentes na linha da umbanda  são raras.  Realizadas a partir da meia noite de 6a. feira.  Exus e pombas giras danças, fumam charutos ou cigarrilhas, bebem marafo, dizem  gentilezas ou palavrões aos assistentes e dão consultas, sobre saúde ou problemas pessoais.  A cortina do conga fica fechada.  A quimbanda cultua muito Omolu, orixá ligado a terra e à morte.  No cemitério é feita uma parte da iniciação de muitos quimbandeiros, devendo o iniciado, deitar algumas  horas sobre um túmulo entre velas e cantigas do dirigente e iniciados do terreiro, tendo de cumprir antes e depois diversas obrigações, as roupas em geral são as mesmas da linha da umbanda, havendo porém muito uso do vermelho e preto, cores de Exu e de Omolu.  São muitos usados em trabalho com pólvora, pós e ervas  mágicas, galos e galinhas pretas.  Os despachos são colocados em encruzilhadas em cruz (machos), ou em T (fêmea) com velas, flores e fitas vermelhas em alguidares.  Não sendo negativos todos os despachos de rua.   Há caboclos e pretos velhos que incorporam na quimbanda, dando consultas em giras separadas dos Exus.

Quiumbas: Espíritos atrasadíssimos. São obsessores apossam-se dos humanos ou “encostam-se” neles, dando-lhes idéias obsedantes de doença, males suicídios, etc.  São ainda mistificadores, fazendo-se passar por espíritos mais elevados. Chamados também “rabos de encruza”, estão no sétimo e último plano da hierarquia espiritual sendo vigiados e controlados pelos exus.
 

 R   

Rabo de Saia: Mulher na linguagem dos pretos velhos e exus. Receber: Dar informação a entidade espiritual, entrar em transe.

Receber Irradiação do Guia: Entrar em meio transe ou comunicar-se de algum modo com uma entidade superior.

Riscar Ponto: Fazer desenhos de sinais cabalísticos que representam determinadas entidades espirituais e que possuem poderes de chamamento das mesmas ou lhe servem de identificação.
 

 S  

Sacatrapo:
 Charuto.

Sessão de Umbanda: Cerimônia, rituais geralmente com a finalidade de cura física e espiritual.  Por meio de guias, após dança e toques, com o uso do ponto cantado e riscado, pólvora, aguardente, defumações.  Também sessão de desenvolvimento, de aprendizado e aperfeiçoamento dos médiuns, sessões festivas, públicas, com toque de atabaque e danças.
 

 T   

Tomar Passe: Receber das Mãos dos médiuns em transe vibrações da entidade, as quais retiram do corpo da pessoa os males provocados por vibrações negativas, provenientes de mau olhado, encosto, castigo das entidades, etc.  Tuia: Pólvora.
 

As 7 linhas da Quimbanda

A Quimbanda esta organizada hierarquicamente em sete grandes reinos, as Sete Linhas da Quimbanda, sendo que na Quimbanda também é Oxalá quem manda, o Sr. Omolu é o Rei, coroado por Oxalá, este delega os poderes aos Exus Chefes de Falange:

1. Linha das Encruzilhadas: Exu Tiriri
2. Linha dos Cruzeiros: Exu Meia Noite
3. Linha das Matas: Exu Arranca Toco
4. Linha da Calunga Pequena (cemitérios): Exu Caveira N
5. Linha das Almas: Exu Tranca Ruas das Almas
6. Linha da Lira: Exu Sete Liras
7. Linha da Calunga Grande (praia): Exu do Lodo"

Lilith (primeira esposa de Adão)



A palavra Lilith vem do sumério Lulu, que significa libertinagem. Segundo a Cabala, Adão teve duas esposas, Lilith e Eva. Eva, como sabemos, foi feita a partir de uma costela de Adão, porém Lilith foi feita da mesma argila com que Deus fez Adão. Por motivo de orgulho e luxúria, Lilith cansou-se de sempre ficar por baixo de Adão durante os atos sexuais e ela foi se queixar com Deus: “Fomos criados iguais e devemos fazê-lo em posições iguais”. Cansada de que Deus não atendesse às suas reivindicações, ela foi embora do Paraíso, aliando-se com os Inimigos do Eterno. Perdida no mundo, ela terminou se transformando num demônio perverso que assola e vampiriza a todos os seres humanos que tentam viver o Amor.
A partir dessa narração alegórica e ao mesmo tempo ocultista, Lilith foi chamada de a mãe dos demônios e de todas as perversidades sexuais, homossexualismo etc., além de ser traidora, por se aliar aos Anjos Caídos.
Algumas tradições dizem que Lilith sai mundo afora para seduzir tanto a homens quanto a mulheres para logo em seguida assassiná-los e sugar seu sangue Lilith, segundo o esoterismo, é na verdade um terrível mago negro do mundo astral, iniciador ou criador de entidades diabólicas, tais como as lamias, as estriges, as harpias, as górgonas, as rínias e fúrias, as moiras e parcas etc. 
Na Bíblia, aparece uma fugaz alusão a Lilith. Em Isaías (34:14)explica-se com detalhe como Deus, com sua espada, mata a todos os habitantes de Edom e que ali ficam como senhores animais como abutres, serpentes e... Lilith... 
Em Astronomia, Lilith é o asteróide 1.181, descoberto em fevereiro de 1927. Astrologicamente, Lilith é um ponto que se averigua mediante as posições da Terra e da Lua. Seu símbolo é uma lua negra e representa a todos os desejos mais inferiores, mais ocultos, mais nefastos que existem em nosso infraconsciente. Alguns astrólogos renomados consideram que na "casa" onde ela se encontra, pode haver uma exacerbação do que temos de pior em nossa sexualidade. Já dentro da Filosofia Gnóstica, o Inferno da Terra é regido por dois demônios, Lilith e Nahemah. Nahemah rege as duas primeiras Esferas, ou Círculos Dantescos, onde vibra uma classe de infra-sexualidade ligada ao adultério, às paixões, à bigamia, à fornicação etc. Lilith dirige as outras 7 Esferas infernais, onde reina a sexualidade mais depravada, onde se vê o homossexualismo e o lesbianismo, a masturbação e as taras e fantasias sexuais mais horrendas que se possa imaginar. 
Estudando profundamente a "mitologia bíblica" de Lilith, Adão e Eva, a Gnose nos ensina que esses personagens referem-se ao período compreendido pelos teosofistas como a Terceira Raça-Raiz, a Lemúria. Foi em meados dessa Raça que os titãs lemurianos degeneraram espiritualmente. Lilith, como personagem lemuriano, foi um grande Mestre da Luz que caiu na degeneração sexual, desobedecendo aos desideratos da Grande Fraternidade Branca. Além de Lilith, outros exemplos de Mestres que involuíram nos Mundos Infernos, que se transformaram em Hanasmussen (magos negros) de último grau: Andramelek, Moloch, Nahemah etc.Tais criaturas chegaram a estados angélicos superiores. Moloch, por exemplo, foi um Trono e agora é um habitante dos mundos infiernos, é um Hanasmussen no sentido mais completo da palavra, pertence à quarta classe de Hanasmussen.

Nomes Infernais



OS QUATRO PRÍNCIPES COROADOS DO INFERNO

SATAN - (hebreu) adversário, opositor, acusador, Senhor do Fogo, o inferno, o sul
LUCIFER - (romano) o condutor de luz, iluminação, o ar, a estrela da manhã, o leste
BELIAL - (hebreu) sem mestre, base da terra, independência, o norte
LEVIATÃ - (hebreu) a serpente fora de suas profundezas, o mar, o oeste

OS NOMES INFERNAIS:
Abaddon - (hebreu) o destruidor.
Adramelech - demônio sumeriano.
Ahpuch - demônio maia.
Ahriman - demônio mazdeano
Amon - deus egípcio da vida e reprodução, com cabeça de carneiro
Apollyon - sinônimo grego para Satan, o arquidemonio.
Asmodeus - demônio hebreu da sensualidade e luxuria, originalmente "criatura do julgamento".
Astaroth - deusa fenícia da lascívia, equivalente da Ishtar babilônica.
Azazel - (hebreu) instruiu os homens a criarem armas de guerra, introduziu os cosméticos.
Baalberith - senhor canaanita da Convenção, que se tornou mais tarde um demônio.
Balaam - demônio grego da avareza e cobiça.
Baphomet - adorado pelos Templários como símbolo de Satan.
Bast - deusa egípcia do prazer representada pelo gato.
Beelzebuth - (hebreu) senhor das moscas, tomada do simbolismo do escaravelho.
Behemoth - personificação hebraica de Satan na forma de um elefante.
Beherit - nome sírio para Satan.
Bile - deus celta do inferno.
Chemosh - deus nacional de Moabites, mais tarde um demônio.
Cimeries - monta um cavalo negro e rege a África.
Coyote - demônio do índio americano.
Dagon - demônio filisteu vingativo do mar.
Damballa - deusa serpente do Vodu.
Demogorgon - nome grego para demônio, diz-se que não seria conhecido pelos mortais.
Diabolus - (grego) "fluindo para baixo".
Dracula - nome romenio para demônio.
Emma-O - regente japonês do inferno.
Euronymous - príncipe grego da morte.
Fenriz - filho de Loki, descrito como um lobo.
Gorgo - diminutivo de Demogorgon, nome grego para demônio.
Haborym - sinônimo grego para Satan.
Hecate - deusa grega do mundo subterrâneo e feitiçaria.
Ishtar - deusa babilônica da fertilidade.
Kali - (hindu) filha de Shiva, alta sacerdotisa de Thuggees.
Lilith - demônio feminino hebraico, primeira mulher de Adão que lhe ensinou as cordas.
Loki - demônio teutonico.
Mammon - deus aramaico da riqueza e do lucro.
Mania - deusa etrusca do inferno.
Mantus - deus etrusco do inferno.
Marduk - deus da cidade de Babilônia.
Mastema - sinônimo hebreu para Satan.
Melek Taus - demônio yesidi.
Mephistopheles - (grego) quem evita luz, Faustus.
Metzli - deusa azteca da noite.
Mictian - deus azteca da morte.
Midgard - filho de Loki, descrito como uma serpente.
Milcom - demônio amônia.
Moloch - demônio fenício e canaanita.
Mormo - (grego) rei dos Ghouls, consorte de Hecate.
Naamah - demônio feminino grego da sedução.
Nergal - deus babilônico do Hades.
Nihasa - demônio do índio americano.
Nija - deus polaco do mundo subterrâneo.
O-Yama - nome japonês para Satan.
Pan - deus grego da luxuria, depois relegado ao demonismo.
Pluto - deus grego do mundo subterrâneo.
Proserpine - rainha grega do mundo subterrâneo.
Pwcca - nome Gales para Satan.
Rimmon - demônio sírio adorado em Damasco.
Sabazios - demônio frigio, identificado com Dyonisus, adorado como serpente.
Saitan - equivalente enoquiano de Satan.
Sammael - (hebreu) "Veneno de Deus".
Samnu - demônio da Ásia Central.
Sedit - demônio do índio americano.
Sekhmet - deusa egípcia da vingança.
Set - demonio egipcio.
Shaitan - nome árabe para Satan.
Shiva - o destruidor.
Supay - deus inca do mundo subterrâneo.
T'an-mo - contraparte chinesa para demônio, cobiça, desejo.
Tchort - nome russo para Satan, "Deus Negro".
Tezcatlipoca - nome azteca do inferno.
Thamuz - deus sumeriano que mais tarde foi relegado ao demonismo.
Thoth - deus egípcio da magia.
Tunrida - demônio feminino escandinavo.
Typhon - personificação grega de Satan.
Yaotzin - deus azteca do inferno.
Yen-lo-Wang - regente chinês do inferno

Amarração por foto

Embruxar com uma fotografia:
Ritual para chamar a pessoa a vir ter consigo
Material:
- 1 caixa de cor preta, em forma de coração;
- pétalas de rosa vermelha;
- 3 velas vermelhas;
- 3 pauzinhos de incenso de rosa;
- 1 fotografia da pessoa que você quer.



Ritual:
Ritual a realizar na fase crescente da lua, seja 3 dias antes da lua cheia.
Ritual a realizar durante 3 dias consecutivos.
Acenda uma vela vermelha e um pauzinho de incenso de rosa.
Pegue na fotografia da pessoa que você quer chamar para si e na parte de trás da mesma, escreva o nome e a data de nascimento dela, com tinta vermelha.
Depois, coloque a fotografia na caixa preta, com a cara virada para cima (seja, olhando para você...). Cubra a fotografia com as pétalas de rosa. Pegue na caixa entre suas mãos.
E diga o seguinte encantamento :
« Circe, Grande e poderosa Rainha da magia,
Para quem os feitiços e o oculto não têm segredos,
Enrola F... nas tuas tranças e trá-lo/a até mim,
Que o seu sossego não tenha fim,
Pois eu o/a quero e desejo,
Que venha a mim para meu prazer,
Que em nenhum momento me possa esquecer,
E imediatamente comigo venha ter.
Que assim seja. »

Feche a caixa e guarde-a em local escuro.
Volte a ir buscá-la nos dias seguintes, e faça este ritual mais 2 dias seguidos.
No dia da Lua Cheia (seja no 3º dia do ritual), acenda a última vela e o incenso, pegue na caixa entre suas mãos e diga o encantamento como nos dias anteriores.
Quando acabar, vá enterrar a caixa á porta de sua casa, para atrair a si a pessoa que você quer.